A computação quântica é baseada no entrelaçamento quântico, que, em poucas palavras, é uma ligação tão estreita entre dois sistemas que permite saber o estado do segundo sistema, conhecendo apenas o estado do primeiro. É o entrelaçamento quântico que permite a rápida solução de problemas supercomplexos.
Essa tecnologia é tão poderosa que o seu poder disruptivo é colocado como certo pelos cientistas e pesquisadores dessa área. Os especialistas colocam que essa tecnologia irá abrir novas áreas de conhecimento e oferecerá novos horizontes para a humanidade.
Feita essa breve introdução, apresentamos um dos grandes desafios para o avanço dessa tecnologia. Os computadores quânticos precisam operar em temperaturas próximas do zero absoluto. Além dos desafios técnicos para atingir esse estado, o custo energético é extremamente alto e o tempo de resfriamento é longo, podendo, em alguns casos, levar semanas para atingir a temperatura necessária.
O NIST (National Institute of Standards and Technology), que é um órgão do governo norte americano, trabalhou no upgrade de uma nova tecnologia que já era usada para alcançar as temperaturas extremamente baixas, usando menos energia e menos tempo, o que pode acelerar as pesquisas em computação quântica (e em outras áreas, claro).
As mudanças foram feitas, basicamente, nos circuitos de hélio. Buscando melhores pontos de operação para cada estágio do resfriamento, os pesquisadores alcançaram um nível de eficiência que pode gerar uma economia anual da ordem de 30 milhões de dólares em energia elétrica.
No link anterior é apresentada uma animação de como o sistema de refrigeração atua. Note que a genialidade da solução está na “simplicidade” dela – não precisou reinventar a roda; precisou ajustar a sua forma de utilização.