Já se passou um ano desde uma postagem na qual falamos um pouco sobre os produtos bioquímicos, destinados ao uso em lavouras. Naquele post, o título lançava um questionamento: “Produtos bioquímicos: essa é a nova rota da indústria agroquímica?”
Pois bem, passado um ano, era hora de voltarmos a abordar esse assunto e verificarmos como está a evolução desse segmento.
No último dia 19, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) divulgou que o número de registros de produtos biológicos ultrapassou o de agroquímicos. Essa é uma informação interessante, já que aponta que essa classe de produtos se firmou como uma alternativa (técnica e financeira) viável.
Essa classe de produtos, segundo especialistas, oferece excelentes resultados nas lavouras, não agridem nossa saúde e preserva a biodiversidade do solo. Eles são divididos em três classes e nós falaremos sobre essas classes na próxima postagem.
Dizer que o Brasil é uma potência agropecuária mundial não acrescenta nenhuma novidade. É interessante verificarmos que o Brasil não é um grande produtor rural só por causa do seu tamanho e do seu clima; o Brasil está na vanguarda de muitos processos de cultivo e no uso de produtos biológicos não é diferente. Os dados apresentados pela FAPESP e que foram repercutidos em vários outros canais, mostram que 20% das propriedades rurais do mundo usam produtos biológicos; os dados mostram, ainda, que nos Estados Unidos, 6% das propriedades rurais adotam o uso dessa classe de produtos. E o Brasil? No Brasil, 55% das propriedades rurais utilizam produtos biológicos.
Voltando à pergunta daquele post, a resposta deverá ficar clara a partir de agora:
O Brasil já conta com cerca de 170 biofábricas e mais 620 produtos biológicos registrados e, em 2023, a Syngenta, líder mundial no ramo de agroquímicos, anunciou o início das operações da Syngenta Biologicals, resultado da fusão operacional da Syngenta e da Valagro, empresa italiana adquirida pela Syngenta em 2020.
E você sabia que a LTI – Loop Tecnologia Industrial possui ampla experiência e pode oferecer várias soluções de engenharia para as plantas de produção de agroquímicos (herbicidas, inseticidas, etc.) em suas mais diversas tecnologias de produção (WP, EC, EW, FW, etc.) e agora têm direcionado esforços para oferecer, também, projetos para plantas de produtos bioquímicos para uso agroindustrial.