Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o setor químico, tem sido o setor que mais investiu em inovação na indústria brasileira. O diretor da IQT (Indústria Química Taubaté), Dan Plachta, informou que é uma tendência crescente o investimento em inovação no setor. “ Os dados apresentados pelo IBGE refletem uma realidade que observamos no dia a dia. Inúmeras indústrias possuem laboratórios direcionados para estudos e novas descobertas para oferecer soluções inovadoras ao mercado”, enfatizou Dan Plachta.
O setor químico brasileiro possui um conhecimento sobre o uso de matérias-primas renováveis que está em pleno desenvolvimento. Existem muitos produtos químicos, por exemplo, que podem ser fabricados por meio do aproveitamento da biomassa, sendo um deles, o etanol derivado da cana-de-açúcar; quando transformado em eteno, gera resinas termoplásticas, substituindo a nafta/gás, derivados do petróleo. O eteno também pode ser utilizado na fabricação de ácido acético, aldeído acético e éteres glicólicos, que geram outros produtos.
Na COP26 (Conferência dos Membros), que aconteceu em Glasgow no último ano, o Brasil se comprometeu em mitigar 50% de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, usando como linha de base o ano de 2005 e como referência o Quarto Inventário Nacional de Emissões.
A indústria química gera quantidades consideráveis de gases de efeito estufa (GEE), contudo mais importante do que calcular o impacto de emissão de GEE da indústria química brasileira é calcular o quanto a indústria química pode contribuir para diminuir a nossa emissão total.