Uma empresa iraniana sofreu um ataque cibernético que fez com que um equipamento jorrasse aço derretido e fogo em unidade fabril, após trabalhadores terem saído do local. O grupo de hackers, chamado Predatory Sparrow, assumiu a autoria do ataque e também disse que esse foi um dos três ataques que realizaram contra siderúrgicas iranianas. Os hackers sabiam que poderiam estar colocando vidas em perigo, mas aparentemente eles se esforçaram para garantir que a fábrica estivesse vazia antes do ataque. Para ver, na íntegra, a matéria que trouxe essa notícia, clique aqui.
Os ataques cibernéticos que tem como alvos os sistemas de automação industrial não são tão raros ou recentes. Em 2010, o vírus Stuxnet foi descoberto, quando esse atacou um sistema de automação industrial e danificou centrífugas na instalação de enriquecimento de urânio do Irã, em Natanz, prejudicando e atrasando o programa nuclear desse país. Segundo reportagens da época, como essa matéria da Veja, o governo americano seria de fato o responsável pelo desenvolvimento do Stuxnet. Para saber mais sobre como esse vírus ataca os sistemas, clique aqui.
Outras três ondas de ataques, relativamente recentes, atingiram instalações industriais nos Estados Unidos. Um dos ataques cibernéticos deixou o maior oleoduto desse país inoperante; para ver detalhes sobre esse ataque, clique aqui. Outros dois casos de ataques, que tiveram maior potencial de riscos às pessoas, tinham como alvo instalações de tratamento de água; um dos casos ocorreu na Flórida e outros dois casos na Pensilvânia.
Isso mostra que os investimentos em segurança de processos e segurança cibernética devem ser discutidos, com bastante seriedade, entre as empresas provedoras de tecnologia, integradores de sistemas e usuários finais.