Contaminação cruzada em válvulas esfera:
Como já citado na “Pílula, da LTI” PL05-3080-005, as válvulas esfera têm modo construtivo padrão que permite o acúmulo de material em suas partes internas e esse acúmulo pode ser fonte de contaminação cruzada.
Cavidade preenchida:
A adoção de soluções de engenharia, que foram desenvolvidas por fabricantes desse tipo de válvula, pode reduzir a probabilidade de contaminação cruzada. Uma solução que é oferecida por fabricantes é a chamada válvula esfera com cavidade preenchida.
Essa solução consiste em preencher as cavidades resultantes entre a esfera e o corpo da válvula, de forma a não haver espaços para deposição e acúmulo de material, como mostrado na Figura 01.
Para facilitar a comparação, a Figura 02 mostra uma válvula esfera sem a cavidade preenchida por elemento de vedação.
Processos de limpeza
Foram apresentados, na primeira pílula sobre esse assunto, alguns riscos que podem ser decorrentes de contaminação cruzada. Em função do grande potencial de desencadear consequências sérias, os processos de limpeza de equipamentos e tubulações devem ser muito bem planejados.
Os processos de limpeza automática devem considerar se há ou não a possibilidade de haver acúmulo nas partes internas das válvulas.
Caso exista essa possibilidade, as válvulas devem ser manobradas durante o(s) ciclo(s) de limpeza, de modo que o material depositado possa ser arrastado pela solução de limpeza.
Pontos a serem avaliados
A depender do(s) tipo(s) de fluido que passa(m) por uma válvula esfera, o problema de acumulação em válvulas sem cavidade preenchida é potencializado. Fluidos que tendem a cristalizar irão conferir maior probabilidade de ocorrer contaminação cruzada, em decorrência da dificuldade de se realizar a limpeza adequada dos pontos de acumulação indevida.
Elaborado por: Everton Salomé
Referência LTI: PL05-3080-006
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